quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

O Dúlio e eu



Arganil é terra de saudade pelas memórias do extinto Externato Alves Mendes, que frequentei durante algum tempo.  
Alguns dos meus antigos condiscípulos permanecem vivos nas lembranças, principalmente aqueles/as com quem partilhei “qualquer coisa” de importante… quando se tem a idade “primaveril” de doze anos: uma paixoneta pela colega mais bonita da turma (natural de Coja), admiração por outra que tinha na “ponta da língua” acertadas respostas para (quase) todas as perguntas dos professores, alguns professores,  o “pessoal” da bola…
Fintas, chutos e golos de levantar o “público dos estádios” do Argus  e do União..
Que tempos aqueles!
Certa vez, como mostra a fotografia, os minorcas do primeiro ano alinharam com oito garbosos e "talentosos atletas", e a equipa do quarto ano com seis matulões “pés de chumbo”… convencidos de que, por serem “grandes”, tinham a vitória “no papo” - e “deram dois (jogadores) de avanço”!
… Do árbitro e seus ajudantes não há memória. Sobre o resultado da jogatina também não…
O Dúlio Pimenta é um rapaz do meu tempo – desse tempo do Colégio Alves Mendes. É dos poucos com quem mantenho ligação afetiva por questões profissionais e políticas. Um dia destes, depois de uma temporada sem conversas, caímos literalmente num abraço… na caixa de um supermercado. Um espetáculo “nunca visto”!
- Como a “Quinta do Urtigal”, no Barril de Alva, aos domingos serve um “cozido à portuguesa” de “comer e chorar por mais”… temos de pôr a conversa em dia, amigo Dúlio.
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*As "equipas". Na primeira fila, da esquerda para a direita: Mateus, José Almas, Rui Álvaro, Constantino Ferreira, Adelino Pratas, Carlos Ramos, Zé Morgado, e Jorge Dias. Na segunda fila: Luís Filipe, Carlos Jorge, Mário, Euclides, Cesar e Alfredo (Ilustração da crónica  "Fernando Vale e a bola",   escrita pelo Constantino Ferreira e publicada na "Comarca de Arganil")