terça-feira, 21 de agosto de 2012

...e há a nossa!

Dizia-me um amigo, a propósito de um namorico ocasional:
-  (...) há três tipos de mulheres: as boas mulheres, as mulheres boas e as gajas!
Acrescento eu, na esperança de que o meu amigo me leia e entenda:
- Ao grupo de três, junto mais um:  a (s) nossa (s)  - (mãe, esposa ou filha)!!!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pensando bem...


Pensando bem, o melhor é assumir  a minha aversão à violência – seja ela física ou verbal.
Da primeira quero distância, e da segunda  às vezes aproximo-me - aguento-a com tento na língua e  vou à luta quando o opositor justifica que esgrima argumentos.
Admito as minhas fraquezas e a ignorância do desconhecido; apenas sei  “ ler e escrever”, e a inteligência não me presenteou com a erudição dos predestinados.
O carácter, esse desejo-o firme quando vacilo, não importa quando, onde e porquê – sendo humano, caio e levanto-me as vezes que forem precisas. Obviamente, recuso-me a existir de joelhos no limbo da minha consciência, que morrerá  inteira se, para tanto, o juízo não me atraiçoar um dia destes …
Aprecio o belo de cada coisa e olho o horizonte com a atenção que é devida ao Universo. Mais perto, à distância dos sentidos, a sensibilidade de que sou capaz permite a paixão do amor - de todo o amor! Assim sendo, insisto na denúncia da minha teimosia: gosto, por que sim, sem nenhuma explicação adicional para este mau feitio de quem permanece fiel à estética do amor.
Setembro / 2011

Encruzilhadamente

Por que espero, se desespero? 
E por que fico, se quero ir?
E por que vou, se quero ficar?
E por que insisto e não desisto?
Isto é loucura ou desventura?
Inconsciência ou pertinência?
Sabedoria ou estupidez?
- Mania?
Talvez...

  RiTuAl /06

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Silêncios



Miríades de silêncios na troca de conversas... até um dia:
Ele:
- Olha nos meus olhos e escreve uma verdade sem palavras!
Ela:
- Só sei sorrir!
Sem ter com que escrever, perdeu o sorriso - e as palavras também...


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Por falar de sexo...

Diz uma das minhas amigas, viúva, na casa dos quarenta:
 - "...do que precisava era de um homem que me fizesse rir de quando   em vez, e tenho imensas saudades de  boas conversas, inteligentes, cultas, diversificadas..."!
Inverto os papeis, e faço meu este desabafo, quase dolorido, que retive  durante um jantar que juntou uma mão cheia de gente bonita, por dentro e por fora - espécie de viagem ao passado, quando o RiTuAl  (bar) era  "a nossa casa"...